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Precatórios Federais ou Estaduais: Qual a Diferença no Valor e na Segurança?

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    PRECATÓRIOS AMAZONAS
  • 2 de jan.
  • 6 min de leitura

Entenda as diferenças entre precatórios federais e estaduais, sua segurança, riscos e valores de mercado. Compare antes de decidir vender seu precatório.
Diferenças entre precatórios

Precatórios são ordens de pagamento emitidas pela Justiça, que determinam que governos (federal, estadual ou municipal) paguem quantias devidas a credores, resultantes de decisões judiciais transitadas em julgado. Se você possui um precatório e está considerando vendê-lo, é fundamental entender as diferenças entre precatórios federais e estaduais. Neste artigo, vamos abordar os principais pontos de distinção entre esses dois tipos de precatórios, incluindo os fatores de segurança, risco, estabilidade financeira e probabilidade de atrasos. Conhecer esses aspectos ajudará você a tomar decisões mais informadas sobre o valor e o mercado de venda dos seus precatórios.


1. O que São Precatórios Federais e Estaduais?


Para entender a diferença entre precatórios federais e estaduais, precisamos compreender o que eles representam e como cada um é emitido.


  • Precatórios Federais: São dívidas reconhecidas pelo governo federal, ou seja, são ordens de pagamento emitidas pela União. Normalmente, esses precatórios são decorrentes de ações judiciais movidas contra órgãos federais, como o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ou a Receita Federal.

  • Precatórios Estaduais: São dívidas reconhecidas pelos estados e municípios, resultantes de ações judiciais contra órgãos estaduais ou municipais. Exemplos incluem precatórios contra estados, secretarias de educação, segurança, ou até mesmo municípios.

A principal diferença, portanto, está no ente público responsável pela dívida. Esse fator influencia diretamente o valor de mercado e a segurança percebida por credores que consideram vender seus precatórios.


2. A Segurança dos Precatórios Federais vs. Estaduais


Quando se trata de segurança e estabilidade financeira, os precatórios federais tendem a ser considerados mais seguros em comparação com os estaduais. Isso ocorre por diversos motivos:


  • Estabilidade Econômica do Pagador: A União possui uma capacidade de pagamento geralmente superior à dos estados e municípios. A solidez financeira do governo federal faz com que os precatórios federais sejam menos vulneráveis a atrasos ou à inadimplência.

  • Previsão Orçamentária: O governo federal tem uma capacidade maior de provisionar os pagamentos de precatórios no orçamento anual. Isso significa que, em geral, a União destina uma parte específica de seu orçamento para atender a esses compromissos, o que contribui para uma maior segurança e previsibilidade no recebimento.

  • Probabilidade de Atrasos: Embora o Brasil já tenha enfrentado atrasos em pagamentos de precatórios de diversas esferas, é mais comum que estados e municípios enfrentem dificuldades financeiras que impactam o pagamento dessas dívidas. Precatórios estaduais, especialmente de estados com menor capacidade financeira, podem estar sujeitos a mais atrasos em comparação aos federais.


Para credores, a estabilidade do pagador é um fator crucial, pois ela afeta diretamente o valor de mercado do precatório e a confiança de potenciais compradores. Os precatórios federais tendem a ser mais atrativos no mercado exatamente pela percepção de segurança e pela garantia de pagamento dentro dos prazos estipulados.


3. O Risco de Atrasos nos Pagamentos


A possibilidade de atraso no pagamento é uma preocupação central para quem possui precatórios. Este risco varia entre precatórios federais e estaduais.


  • Precatórios Federais: A União tem, historicamente, um histórico de menor inadimplência em relação aos precatórios. Apesar de alguns períodos de crise, o governo federal possui mecanismos mais robustos para assegurar o cumprimento desses pagamentos. Além disso, a União possui uma receita mais previsível e mecanismos de endividamento que permitem cumprir com seus compromissos, mesmo em momentos de crise.

  • Precatórios Estaduais: Os estados e municípios, por outro lado, enfrentam mais dificuldades financeiras. Estados endividados ou em crise econômica, como o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, historicamente têm mais dificuldades para cumprir prazos de pagamento. Isso significa que o risco de inadimplência e atrasos é maior nos precatórios estaduais. Além disso, alguns estados adotam regimes de pagamento diferenciados, priorizando algumas dívidas em detrimento de outras, o que pode resultar em uma fila de espera longa para certos credores.


Assim, para aqueles que possuem precatórios estaduais, pode haver uma insegurança maior em relação ao cumprimento dos prazos de pagamento, especialmente se o estado estiver em uma situação financeira desfavorável.


4. Diferenças no Valor de Mercado dos Precatórios Federais e Estaduais


O valor de mercado de um precatório é influenciado diretamente pelo tipo de precatório e pela segurança de pagamento associada ao ente devedor.


  • Valorização de Precatórios Federais: Devido à maior segurança e previsibilidade de pagamento, precatórios federais tendem a ter uma valorização superior no mercado. Compradores e investidores estão mais dispostos a adquirir precatórios da União, mesmo que a um percentual de deságio menor, em comparação aos precatórios estaduais. Isso significa que o valor de mercado de um precatório federal costuma ser mais alto, proporcionando melhores condições de venda para o credor.

  • Valorização de Precatórios Estaduais: Os precatórios estaduais, devido à sua maior vulnerabilidade a atrasos e inadimplência, têm um valor de mercado geralmente inferior ao dos precatórios federais. O deságio aplicado a esses precatórios costuma ser mais alto, refletindo o maior risco associado ao pagamento. Além disso, fatores como a capacidade financeira do estado e o histórico de pagamentos também impactam o valor de mercado.


Por exemplo, precatórios emitidos por estados economicamente mais fortes, como São Paulo, podem ter um valor de mercado mais próximo dos precatórios federais, enquanto precatórios de estados com dificuldades financeiras podem sofrer um deságio maior.


5. A Opção de Venda para Credores: O Que Considerar?


Se você é um credor que está considerando vender seu precatório, é importante avaliar alguns pontos antes de tomar essa decisão:


  • Tipo de Precatório: Como discutido, precatórios federais têm uma demanda maior no mercado, e o deságio tende a ser menor. Se você possui um precatório federal, a venda pode ser uma alternativa interessante caso deseje antecipar o recebimento e tenha interesse em obter um valor mais próximo ao total devido.

  • Urgência do Recebimento: Para credores que necessitam de liquidez imediata, a venda de precatórios, mesmo com deságio, pode ser uma solução. Neste caso, o tipo de precatório (federal ou estadual) impacta diretamente o valor que será obtido na venda. Para precatórios estaduais, considere o histórico de pagamento do estado e a situação econômica atual para avaliar o potencial deságio.

  • Condições do Mercado: Como em qualquer ativo financeiro, o valor dos precatórios pode ser influenciado por fatores econômicos. Em períodos de estabilidade econômica, há maior demanda por precatórios, e o valor de venda pode ser mais vantajoso. Já em períodos de crise, o deságio pode aumentar, especialmente para precatórios estaduais.


Qual a Melhor Opção?


A escolha entre manter ou vender um precatório, federal ou estadual, depende de fatores como a urgência financeira do credor, a confiança na capacidade de pagamento do ente devedor e o valor de mercado que é possível obter. Precatórios federais, em regra, são uma opção mais segura e possuem maior valorização no mercado. Eles tendem a ser pagos de forma mais previsível, o que os torna mais atrativos para investidores.


Por outro lado, para precatórios estaduais, especialmente os de estados economicamente instáveis, é necessário avaliar bem o mercado e os prazos de pagamento, considerando que há um risco maior de atrasos. Vender esses precatórios pode ser vantajoso para credores que precisam de liquidez, mas estejam dispostos a aceitar um deságio maior.


No final, entender as características de cada tipo de precatório e as condições do mercado é essencial para tomar a melhor decisão. Avalie sua situação financeira, estude as possibilidades de venda e considere os riscos antes de agir. Desta forma, você estará mais preparado para lidar com os desafios e as oportunidades do mercado de precatórios no Brasil.


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Qual é a diferença entre precatórios federais e estaduais?

Precatórios federais são dívidas judiciais reconhecidas pela União, enquanto os precatórios estaduais são dívidas reconhecidas pelos governos estaduais ou municipais. Em geral, precatórios federais são considerados mais seguros, pois a União possui maior capacidade financeira e um histórico de pagamentos mais previsível.


Quais são os riscos associados ao pagamento de precatórios estaduais?

Precatórios estaduais estão mais suscetíveis a atrasos e inadimplência, especialmente em estados com baixa capacidade financeira. Estados em crise econômica podem enfrentar dificuldades para cumprir os prazos, tornando esses precatórios mais arriscados e, consequentemente, impactando seu valor de mercado.


Os precatórios federais são mais valorizados no mercado?

Sim, precatórios federais tendem a ser mais valorizados devido à maior segurança e previsibilidade de pagamento. Investidores têm mais interesse em precatórios da União, o que reduz o deságio em comparação aos precatórios estaduais, tornando-os uma opção mais vantajosa para credores.


Vale a pena vender um precatório estadual?

A decisão de vender um precatório estadual depende de fatores como a necessidade de liquidez imediata, o risco de atraso no pagamento e o deságio aplicável. Para credores que desejam liquidez e estão cientes dos potenciais deságios, a venda pode ser uma opção interessante, especialmente se o estado tiver um histórico de inadimplência.


Como o valor de mercado de um precatório é determinado?

O valor de mercado de um precatório é influenciado pelo tipo (federal ou estadual), pela segurança de pagamento, pela situação financeira do devedor e pelas condições econômicas gerais. Precatórios federais tendem a ter um valor de mercado mais alto, enquanto os estaduais podem ter um deságio maior, refletindo o risco associado ao pagamento.



 
 
 

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